terça-feira, 7 de abril de 2015

Dicca da Indicca "Comércio Eletrônico - Revista www.amipao.com.br"


http://www.amipao.com.br/revista/revista_marco_2015.pdf


Os desafios e a importância do planejamento no comércio eletrônico Para o gestor de tecnologia e proprietário da empresa Indicca, Pedro Henriques Guimarães Filho, um dos desafios do varejo atual é se comunicar de maneira eficiente com o consumidor nos diversos canais de comunicação online. Ele recomenda um planejamento antes de se lançar ao mercado e afirma que é importante que o canal de comunicação esteja sólido e suficientemente capacitado a atender às demandas com agilidade. Pedro Henriques credita uma certa desconfiança e insegurança do empresariado no comércio on-line às investidas malsucedidas que alguns já tiveram com lançamento de sites entre outros. Para ele, as iniciativas já feitas sem um estudo mais detalhado, somadas à falta de conhecimento tecnológico, causam uma impressão negativa do mercado on-line e reverberam de forma acentuada. Segundo Pedro Henriques, o primeiro fator de resistência a ser vencido pelos empresários é em relação à expectativa de vendas em relação ao investimento inicial, que pode variar de uma solução simples com custo anual de R$ 20 mil reais a soluções complexas com valores muito superiores a isto. Ele frisa que depois de elaborado todo o sistema operacional, é preciso também investir em ações de marketing digital para que a loja passe a existir de fato na internet. É importante ter em mente que sem divulgação a loja virtual não existe e isso também depende das mídias que o investidor pretende empregar. Mesmo assim, Pedro Henriques vê vantagens em relação à criação de lojas virtuais e compara: “Diferentemente da loja física, que possui gastos com aluguel e necessita de uma estrutura 100% completa já na inauguração, a loja virtual permite que a complexidade do sistema evolua pouco a pouco. Nada impende, em um primeiro momento, que os custos possam ser assimilados à medida que o empreendedor vai aprendendo um pouco mais deste novo local de comércio com investimentos menos robustos tanto na criação da loja virtual como nas propagandas on-lines.,afirma.” Outro ponto para o qual o gestor de tecnologia chama a atenção é que é preciso compreender a loja virtual como outro empreendimento, que exige planejamento próprio. A loja virtual pode servir como um complemento à loja física, embora tecnicamente deva ser tratada como uma outra empresa. A gestão operacional é feita toda pelo próprio sistema, que não precisa necessariamente ser comandado pelo dono, é possível treinar pessoal e administrá-la sem grandes problemas, mas não é porque está inserida no plano virtual que a loja fica isenta de estar disponível em horários predeterminados para se comunicar com o cliente ou que não precisa se organizar em um local apropriado para funcionários, computadores, etc. Qualquer loja virtual é um novo empreendimento, que deve ser pensado e planejado com uma estrutura própria, capacidade de logística, formas de pagamento, além de um sistema operacional completo que permita tirar as dúvidas do consumidor e atender a pedidos com agilidade, respeitando prazos de entrega, além de estar sempre atualizada com a disponibilidade de estoque e preços. Pedro Henriques acredita que por meio de pequenas atitudes é possível convencer os empresários de que a tecnologia pode atuar como um grande facilitador, não só nos maquinários, mas também no dia a dia, de maneira bastante funcional. Para começar a mudança, ele sugere o uso mais abrangente do smartphone com programas específicos, que podem ser bastante úteis para fazer pedidos e controle de estoque, por exemplo. Movimentarse dentro deste ambiente virtual pode ser o primeiro impulso para conseguir uma visão mais ampla sobre uma possível prospecção para as empresas