Microsoft libera Office online para o Brasil
A versão completa do Office Web Apps, o Office online, finalmente está disponível para os usuários brasileiros. Lançado aqui há cerca de um mês, ele já podia ser usado para visualizar documentos, mas só quem tivesse uma licença do Office 2010 poderia acessar as funções de edição.
Integrada com Hotmail e SkyDrive, a suíte na nuvem inclui o Word, o PowerPoint, o Excel e o OneNote e tem como principal vantagem sobre os concorrentes uma experiência de uso muito similar a do software que domina o mercado de produtividade. Ela também, obviamente, não tem os pequenos problemas de compatibilidade com arquivos do Office que a maioria dos editores online, como o Google Docs, costuma ter.
Falando nele, aliás, as comparações são inevitáveis. Ainda é difícil dizer qual é melhor, mas é possível destacar alguns pontos. De um lado, o Office Web Apps tem a tradição e qualidade que levaram os programas da Microsoft a serem líderes disparados na categoria. Ele tem um número maior de ferramentas – permite inserir clip-arts e tem mais opções de gráficos, por exemplo – e uma interface mais agradável. Por outro, perde pontos pelo fato da edição em tempo real por múltiplos usuários ser restrita ao Excel e ao OneNote e por não haver um chat integrado.
Mas, com o anúncio da Microsoft, vêm novamente algumas outras questões. A primeira é por que o lançamento do serviço demorou tanto? Será que a espera não deu uma vantagem muito grande para a empresa de Larry Page? A resposta da Microsoft é que queriam aguardar até ter certeza de que poderiam oferecer a melhor experiência para o usuário e que consideram o mercado da nuvem ainda pouco desenvolvido – haveria, portanto, muito potencial para ser explorado.
Se ainda não sabemos como esse mercado vai ser afetado, uma certeza é que o Office Web Apps tem potencial para incomodar o Google e movimentar bastante o segmento, que há tempos não tinha novidades relevantes.
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